sábado, março 18, 2006

Informação internacional


Marcadas 160 manifestações para todo o país

França espera um milhão de pessoas nas ruas contra o novo pacote laboral

A culminar uma semana de manifestações, estudantes e sindicatos reúnem-se hoje, nas ruas de toda a França, para contestar o novo pacote laboral para o sector. Os organizadores garantem que estão previstas 160 manifestações por todo o país.

Sindicatos e estudantes desfilam, hoje, pelas ruas de França contra o novo pacote laboral que o Governo gaulês prevê implementar a curto prazo. Nas várias cidades do país, são esperadas cerca de um milhão de pessoas.
Nos últimos dias, 16 universidades foram paralisadas, foram interrompidas outras 35, numa demonstração de desagrado com a proposta do novo pacote laboral do Executivo de Dominique de Villepin.
A nova legislação prevê que as entidades patronais possam despedir o trabalhador com menos de 26 anos de idade em qualquer momento nos dois primeiros anos do contrato de trabalho, sem necessidade de justificação ou pagamento de indemnização.
Um dos principais líderes dos sindicatos franceses, Bernard Thibault, alertou o governo que as manifestações podem ser seguidas de uma greve geral. "Se eles não nos ouvirem vamos ter de pensar em passar a uma greve geral em todo o país", afirmou Thibault.
De acordo com uma sondagem ontem publicada no jornal diário "Le Parisien", 68 por cento dos franceses são contra a nova lei. A maior parte dos protestos tem sido pacífica, no entanto também se registaram alguns incidentes violentos nos últimos dias. Na quinta-feira, 250 mil pessoas encheram as ruas do país em protesto contra o pacote legislativo. Na Margem Esquerda do Sena, em Paris, alguns manifestantes atiraram pedras da calçada e barreiras metálicas à polícia, que retaliou com gás lacrimogéneo e balas de borracha.


Fontes:
RTP
www.publico.pt

Actualidade desportiva

Assembleia-Geral do Sporting no Pavilhão Atlântico



Proposta de Soares Franco para alienação do património sem maioria necessária


O conselho directivo do Sporting propôs a alienação do património não-desportivo para angariar capital económico para melhorar a saúde financeira do clube de Alvalade. Em Assembleia-Geral no Pavilhão Atlântico, os sócios leoninos votaram e a proposta não teve a maioria necessária.

Na noite passada, houve Assembleia-Geral (AG) sportinguista no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, com uma adesão de 3 mil sócios leoninos. Em causa estava a proposta do conselho directivo que propunha a venda o património não-desportivo para obter capital económico capaz de melhorar a saúde financeira dos “leões”, casos do Edifício Visconde Alvalade, do Alvaláxia, do Health Club e da Clínica.
De acordo com o regulamento interno do clube, seriam necessários dois terços dos votos expressos, as abstenções não contam, para que a proposta fosse aprovada. O “sim” recolheu 12.998 votos (64,54 por cento) e o “não” 7.140 (35,46), enquanto foram contadas 546 abstenções. A confirmação de que a proposta não tinha sido aprovada veio no final da AG, através do Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Miguel Galvão Telles.
"As pessoas que votaram contra esta proposta têm obrigação de assegurar os destinos do clube", afirmou Miguel Galvão Telles, anunciando ainda uma reunião do conselho directivo para segunda-feira. Durante essa reunião, o presidente do conselho directivo do Sporting, Filipe Soares Franco, deverá apresentar a sua demissão, conforme as posições públicas assumidas nos últimos dias, em que afirmou não fazer sentido continuar caso a proposta não passasse. Sendo assim, o processo eleitoral para eleição do novo Presidente do Sporting poderá estar para breve.


Fontes:
RTP
www.lusa.pt