quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Actualidade Internacional


França acusa Irão de ter um plano nuclear com fins militares

Responsável do Governo iraniano rejeita intenção de fabricar bomba atómica

Numa entrevista a uma estação de rádio francesa, o secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irão, Ali Larijani, repudiou as acusações do chefe da diplomacia francesa, Philippe Douste-Blazy, em que este acusava o governo de Teerão de estar a preparar um programa nuclear com fins militares.
Á Rádio France Inter, o dirigente iraniano negou qualquer intenção do seu país em fabricar armas nucleares, admitindo que o Irão poderá fazer um corte no abastecimento de petróleo, se as acusações dos ocidentais persistirem. "Não queremos ter a bomba, e por isso assinámos o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Somos um país responsável", declarou Larijani. O dirigente iraniano afirmou que "não queremos ser os primeiros a comportar-nos dessa maneira, mas se eles tiverem um comportamento que altere a situação regional, haverá porventura um efeito nesse domínio".
Ainda na entrevista, Larijani disse não compreender as acusações vindas de França, ao mesmo tempo que as lamentava, por serem completamente infundadas. Houve, igualmente, oportunidade de comentar a actuação da União Europeia que “não deve servir de eco às posições dos Estados Unidos". A terminar, Ali Larijani evocou a utilização da "arma petrolífera" para responder a eventuais sanções contra o seu país.
Ali Larijani é o principal responsável das negociações sobre o dossier nuclear iraniano.



Fonte: publico.pt

Economia


Depois da OPA, mais um negócio que move milhões em Portugal

Governo quer vender 8 participações em empresas e arrecadar 2,4 mil milhões de Euros

Até 2007 o Governo vai vender, parcial ou integralmente, as participações que tem em oito empresas portuguesas e, desta forma, encaixar 2,4 mil milhões de euros, segundo o comunicado do conselho de ministros hoje divulgado.
Na resolução do conselho de ministros, foi aprovado o plano de privatizações para 2006/2007, que inclui a alienação da participação do Governo na Portucel Tejo e na Portucel e, ainda, vender parte da posição que tem na Galp Energia.
Até ao final do próximo ano, o Executivo prepara-se para vender a totalidade da sua posição na Inapa, bem como participações na EDP e na Rede Eléctrica Nacional (REN).
Também na Transportadora Aérea Nacional (TAP), o Governo liderado por José Sócrates tenciona vender parte do capital que detém.
No comunicado oficial do Governo foi, igualmente, expressa a intenção de alienar ou fazer a concessão da ANA – Aeroportos de Portugal, mas tal decisão vai estar dependente do projecto do novo aeroporto de Lisboa, o aeroporto da Ota.
Ainda no mesmo documento, o Governo salvaguarda possíveis alterações a este quadro de privatizações, contudo, este será “o quadro de referência” seguido pelo Executivo.
Com todas estas movimentações, o Governo espera arrecadar 2,4 mil milhões de euros, com as receitas das privatizações até 2007, além dos 1,3 mil milhões de euros que o Governo prevê receber, entre 2008 e 2009, com o Programa de Estabilidade e Crescimento.



Fonte: lusa.pt